sábado, 25 de fevereiro de 2012

O PRAZER DE DIRIGIR UM FORD 29

          Após muitos anos, entusiasmado por automóveis e guardando na memória varias passagens automobilisticas desde minha infância, passeios de DKWs,LANDAU,FUSCA e outros tantos.
          Tive o raro prazer em trabalhar e dirigir um exemplar de  FORD 1929.
O referido veículo não é um ìcone mas detem suas particularidades originais e ai que pega as primeiras impressões; Ao chegar na oficina o Fordinho por estar sem freios usava-se o proprio câmbio para diminuir ou até mesmo parar o pacato e por esse motivo empacou ou seja encavalou as marchas, será isso um problema? não, não encare assim pois não é todo dia que se pode ver como era construido um veículo há 80 anos atras, com uma dica de um amigo (Beto) que estava por ali na hora abri a tampa do cambio e retirei a alavanca e fiquei surpreso pois poucas engrenagens alojadas num espaço não maior  que um palmo de comprimento e profundidade estava ali um pequeno problema de desgaste natural que deixara o possante estatalado, nada reparado apenas remontado e voltou a funcionar perfeirtamente.
       Após horas olhando o bólido reparei que estava faltando algo?  mas é natural a minha observação pois essa era a primeira vez que eu estava de frente com um motor que não tinha bomba de gasolina  a técnologia da época era mais eficiente e econômica que as de hoje... simplesmente a gravidade, outra particularidade são os cabos de velas pois esses não tem problema de apresentar falhas ou queimas. pois as fitas metalicas devem estar lá ha um bom tempo.

     Após alguns dias de tabalho o Fordinho ja não iria maltratar o câmbio pois ja era eficiente os freios ou pelo menos suficiente à parar o veloz carrinho veloz??  sim para quem achava que mal andava o tal, fomos surpreendidos novamente como dizia algum conhecido aí!! Ao dar a partida não hesitou o motorzinho em fazer seu barulho impar ao contar as passadas de seus poucos giros pois tão vagarosa a marcha-lenta que quase da para contar as voltas da hélice. ao engatar a marcha e ganhar as ruas notei que estava um pouco amarrado e não subia o giro, aí valeu a curiosidade pois junto ao volante duas alavancas e uma delas era para adiantar ou atrasar o ponto conforme a nescessidade, dei um leve toque na alavanca esquerda e o motorzinho acordou tanto que a voltinha que seria apenas na quadra passou a ser um rápido passeio pelo bairro .
      Partindo daí que da para entender a própria evolução automobílistica, a direção hidraúlica, os cintos de segurança os bancos individuais, amortecedores e uma série de outros inventos; Andando pelas ruas o que parecia ser um carro duro sem conforto mostrou-se o contrário muito macio ao ponto de ser molengão como uma charrete e velocidade surpreendende os freios mostrara ser eficaz e ao fazer uma curva senti falta dos cintos e ou bancos individuais pois mudei de lado no banco apenas pendurado ao volante sorte a minha pois a direção é pesada o qual não deixa o carrinho sair do seu trajeto e as portas que não se abrem atoa como nos fuscas se não estava ai a nescessidade comprovada dos carros que andam sem condutor.
     Pelo breve passeio leveio o Ford 29 ao seu proprietario sr. SERGIO, cliente e um grande amigo que fiz em tão pouco tempo morando em Pinda. o qual deu uma volta com seu brinquedo que por mais de 20 anos  o acompanha e cuida, desse e varios outros antigos sendo alguns com placas preta e excelente estado de conservação. e entusiasmado até gravou  um  peqeno vídeo que postarmos em breve.
      Resumindo; A oportunidade de  trabalhar e testar e passear um carro com mais de 80 anos de fabricação é unica pois tras um aprendizado e um ar  mesmo fora de época ter vivido e compreendio parte de nossa história.

Um comentário:

  1. Olá César:

    Além de trabalhar bem no Fordinho 1929, você é um bom redator.
    Parabéns e um abraço.
    Sérgio.

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